Em 2007, quando fui trabalhar
como professor na Casa da Cultura de Itapevi, a direção do departamento
esperava que, em um curto prazo de tempo, eu levasse os alunos do curso de
teatro para realizar apresentações nas escolas municipais de Itapevi. A peça
escolhida era “A Bruxinha que era Boa”, de Maria Clara Machado, que foi uma
experiência enriquecedora quanto à apresentação, assim como pela receptividade,
porém a maior descoberta foi a estrutura precária que envolve estas
apresentações.
Quando tornei-me Coordenador do
Curso do Teatro, eram minhas responsabilidades as apresentações, as diretrizes
do curso, assim como minhas turmas. Destas necessidades, nasce o projeto O
REALEJO MÁGICO, que em sua proposta inicial seria composto por 4 pequenos
textos, que seriam o material de estudo e montagem de minhas turmas de aula e
que, posteriormente, seriam apresentados nas escolas municipais.
O CONTO QUE CONTA O CONTO DE UM
SONHADOR, foi o primeiro texto a ser trabalhado por meus alunos e todos os
exercícios e descobertas teatrais se deram a partir deste material. O principal objetivo estético era a
simplicidade para que pudessem compreender o universo teatral. Totalmente
influenciado pelo pensamento, música e estética do grupo multi-artístico O
Teatro Mágico. Infelizmente, antes de terminarmos a primeira temporada, ficamos
sem a única “coisa” que necessitávamos do Departamento de Cultura: o
transporte. Em virtude destas de outras desventuras, o projeto O REALEJO MÁGICO
nunca chegou a ser concluído.
Pelo menos não junto a Casa da
Cultura e o Departamento de Cultura.
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